Aprovado no Canadá e agora na União Europeia, o tratamento
do HIV com antirretrovirais injetáveis de longa duração obteve a mesma
eficácia terapêutica do que o esquema clássico, que utiliza comprimidos
diários, revelou o médico infectologista e colunista do Uol Rico Vasconcelos. A
vantagem do novo sistema é o paciente não precisar tomar medicamentos
diariamente.
Os dois antirretrovirais utilizados nesse novo esquema são
o Cabotegravir e a Rilpivirina, drogas que devem ser administradas
por via intramuscular a cada um ou dois meses para que sejam mantidos
seus níveis terapêuticos entre as injeções. A nova proposta foi avaliada em uma
série de ensaios clínicos que compararam a sua eficácia terapêutica com a do
esquema clássico, que utiliza comprimidos diários.