As equipes foram distribuídas em cinco pontos do centro de Porto Alegre. Foram entregues aproximadamente 50 mil folhetos com informações de inventivo ao teste e os locais para a realização do mesmo.
O contentamento da equipe era visível. “O simples gesto de alcançar panfletos à população despertou em todos, sobretudo nos usuários, um forte sentimento de autoestima e de participação na luta contra a Aids”, relata Mariela Calcagno da Rede Católica frente ao HIV e Aids da América Latina e Caribe.
Zilda Martins do CTA (Centro de Testagem e Aconselhamento) Caio Fernando informou que durante o mutirão aumentou a procura pelo serviço: “muitos disseram que ficaram sabendo do teste através da campanha que vocês fizeram, eram pessoas que já tinham vontade de fazer o teste, mas faltava um estímulo. Para atender a demanda suscitada pela campanha decidimos ao menos por essas semanas, não fechar ao meio dia”.
O mutirão para incentivar a testagem foi parte das atividades do Programa de Incentivo ao Diagnóstico Precoce da Pastoral da Aids. Segundo o Ministério da Saúde, 40% dos diagnósticos positivos são tardios, ou seja, muitos descobrem o HIV quando já estão doentes. O diagnóstico precoce garante mais qualidade de vida e torna o tratamento mais eficiente.
Ao final do dia, celebrou-se na Paróquia Nossa Senhora da Pompéia uma missa por todas as pessoas com Aids. Frei Franklin, coordenador arquidiocesano da Pastoral da Aids agradeceu a presença de todos os voluntários que participaram do mutirão e os convidou a integrar a equipe de Animação e Articulação desta Pastoral que se reúne na Igreja da Pompéia, bimestralmente.
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